O caso Florence Cook

Na Inglaterra, nos meados do século XIX, o altamente conceituado cientista inglês Sir William Crookes, descobridor dos raios catódicos e do tálio, dentre outros, membro da Royal Society (em inglês: Fellow of the Royal Society – FRS, um título honorífico concedido a cientistas notáveis), pôs-se a pesquisar os fenômenos espirituais, no intuito de desmascarar o que acreditava ser mistificações ou truques.

Ao final de quase quatro anos dessas pesquisas, diante de seus pares, Crookes proclamou a autenticidade de tais fatos, dizendo: “Não digo que isso seja possível; afirmo que isso é real”.

Essa posição custou a Crookes o apreço da maioria de seus pares que teriam preferido uma “mentira científica” à verdade que os incomodava.

Rendeu-lhe também uma tempestade de controvérsias das mais diversas fontes. Mas, para perceber a seriedade das suas pesquisas e a realidade desses fatos basta ler o livro, “Researches in the Phenomena of Spiritualism”, no qual descreve com minúcias como eram realizadas e como ocorriam as materializações do Espírito Katie King, obtidas pela mediunidade da jovem Florence Cook, que tinha apenas 15 anos de idade no início das experimentações.

Numerosos cientistas de renome, mesmo diante dos fatos mais convincentes, hesitaram em proclamar a verdade, com receio das consequências que isso poderia acarretar aos olhos do povo. Crookes, porém, não agiu assim. Ele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, depois de anos de pesquisas, quando constatou que os fenômenos eram verdadeiros, insofismáveis, rendeu-se à evidência e curvou-se diante da verdade, afirmando que tais fenômenos eram reais.

Seguiram-se lhe inúmeros outros pesquisadores e cientistas, em várias partes da Terra, que se dedicaram e se dedicam intensamente a investigar os fenômenos espirituais (inclusive utilizando atualmente tecnologias de ponta) e até hoje, os resultados só tem vindo confirmá-los e ampliar o leque de informações e conhecimentos já existentes.

NARRATIVA DE ERNESTO BOZZANO (Foi professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim etc.)

Sendo Florence Cook uma jovenzinha de 15 anos, seria incapaz de organizar e levar a bom termo tão colossal embuste, sob a meticulosa observação de jornalistas, escritores, e cientistas de primeira ordem. Tomaram-se todas as medidas, sempre com sua aquiescência, para impedir qualquer fraude. Procedeu-se em relação a ela como se teria feito com o mais hábil dos prestidigitadores. Imobilizam-se suas mãos por meio de cordas, cujos nós e laçadas são costurados e selados; com uma correia cinge-se sua cintura e fica sujeita às maiores precauções; as extremidades se fixam no solo mediante uma argola de ferro. Outras vezes passavam-lhe uma corrente elétrica pelo corpo de modo que um galvanômetro indicasse os seus menores movimentos. Entretanto, a aparição (o espírito materializado) se mostrava completamente liberta, vestida com véus dispostos com arte e que desapareciam ao mesmo tempo em que o fantasma se dissipava. 

O espírito Katie King materializado, conversa com um dos pesquisadores, enquanto a médium permanece em transe, fornecendo ectoplasma para a materialização.
O espírito Katie King materializado, conversa com um dos cientistas presentes, enquanto a médium em transe permanece na cabine.

Katie King (espírito) difere tanto da médium Florence Cook que mesmo os incrédulos mais sistemáticos, como o Dr. Sexton, puderam vê-las juntas, enquanto Miss Cook jazia em transe, amarrada em sua cadeira. Seu testemunho confirma o da escritora Florence Marryat e o de Sir. William Crookes, que tinham podido ver a cena.

PERGUNTA – Por que nas materializações os espíritos se apresentam envoltos em algo parecido com tecido branco, aparecendo geralmente apenas as mãos e o rosto?

RESPOSTA Pela informação que temos isto ocorre porque, para materializar todo o corpo do espírito e as roupas que está usando, seria necessária grande quantidade de ectoplasma.

PERGUNTA – Por que essas sessões são feitas com tão pouca luz?

RESPOSTA ‒ O Ectoplasma é uma substância evanescente sob a luz. Se, por exemplo, durante uma materialização alguém acendesse a luz, poderia causar com isso sérios prejuízos ao organismo do médium, de onde esse material provém.

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Durante muito tempo as materializações estiveram na pauta dos fenômenos extraordinários que aconteciam, principalmente na Europa e nas Américas, mostrando de forma indiscutível que a vida continua e que os espíritos conseguem se comunicar conosco.

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OBS. Todos os temas deste site são encontrados de forma detalhada no livro “O que acontece depois da Vida”, que dá suporte a este Projeto e está disponível no site da Amazon, a preços irrisórios, porque a este Grupo só interessa que esses conhecimentos alcancem a quem deles possa se beneficiar:

Em português: O que acontece depois da Vida; em espanhol: Lo que ocurre después de la Vida; em ingles: What Happens After Life e de forma simplificada em: Nós e o Mundo Espiritual

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