Pesquisas científicas

PERGUNTA – Por que a crença na reencarnação tem sido tão fortemente combatida?

RESPOSTA – É porque a ideia da reencarnação nos põe frente a frente com nossas próprias responsabilidades para com a Vida e com nós mesmos, retirando das religiões o “presumível poder” de abrir as portas do Céu para os que se colocam sob seu pálio.

Entretanto, esse é um assunto que vem sendo exaustivamente investigado por cientistas e pesquisadores em várias partes da Terra.

Um dos mais destacados foi o Dr. Ian Stevenson (1918 – 2007), Diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virginia (EUA) que, na década de 1960, junto com sua equipe, já havia investigado e catalogado mais de 600 casos, dos quais publicou 20, nas 520 páginas do livro “Vinte Casos Sugestivos De Reencarnação”, em inglês, “Twenty Cases Suggestive of Reincarnation”. Desses, sete ocorreram na Índia, três no Ceilão, dois no Brasil, sete entre os Tlingits do sudeste do Alaska e um no Líbano.

Prefaciando o livro, C. J. Ducasse, informa: “Em 1860, um trabalho monumental, a “Critical Histoy of the Doctrine of a Future Life” foi publicado por um erudito clérigo unitarista, o Rev. W. R. Alger. Entre outras concepções de sobrevivência, o autor considera a ideia de que “quando a alma deixa o corpo, nasce novamente em outro corpo; sua posição, caráter, situação e experiencias em cada vida sucessiva dependem de suas qualidades, feitos e conhecimentos adquiridos em suas vidas anteriores”. Diz também que “a teoria da transmigração das almas é maravilhosamente adequada para explicar o aparente caos da desigualdade moral, da injustiça e dos diferentes males ocorrentes no mundo da vida humana”.

Na parte final do livro, em 86 páginas e com o título Discussão Geral, Dr. Stevenson apresenta detalhadamente todas as possíveis explicações que têm sido estabelecidas por “estudiosos” que buscam negar a reencarnação, tais como: fraude, criptomnésia, memória genética, percepção extra-sensorial e personificação, projeção de imagens, possessão, etc., e, realizando acurado exame para cada caso, confrontando todas as situações, vai mostrando um a um que não há outras explicações possíveis para eles fora do âmbito da reencarnação.

A seguir, e durante mais de 40 anos, Dr. Stevenson dedicou-se ao estudo de quase 3 mil relatos de crianças ao redor do mundo. De acordo com ele, a maioria das recordações infantis envolve suas mortes na vida anterior, que foram violentas, com relatos iniciando entre 2 a 4 anos de idade. Em um estudo de 1992, Stevenson cita 49 casos onde foram localizados documentos médicos de pessoas que as crianças diziam ter sido em vidas anteriores. De acordo com o pesquisador, a correspondência entre ferimentos mortais e sinais físicos nos supostos reencarnados seria no mínimo satisfatória em 43 desses 49 casos.

Sobre esses sinais físicos, em 1997, Dr. Stevenson, publicou um livro em dois volumes, com 2.500 páginas, Reincarnation and Biology, com casos documentados de memórias espontâneas ligadas a marcas de nascença, com mais de duzentos casos resolvidos que incluíam marcas ou defeitos de nascença. Em cada caso, a criança nasceu com uma marca ou deformidade física que correspondia intimamente a uma ferida, geralmente fatal, ou cicatriz no corpo da pessoa falecida de que a criança se lembrava. 

OBS. Se algum desses livros se tornar difícil de obter em livrarias, podem ser pedidos diretamente: University Press of Virginia, Charlottesville, VA.

E, para se ter ao menos uma leve ideia sobre essas pesquisas, vamos narrar o resumo de um dos casos catalogados, tabulados e analisados no livro “Vinte Casos Sugestivos De Reencarnação”, do Dr. Ian Stevenson.

“William George era um velho pescador do Alaska. Disse ao filho e à nora que se a reencarnação fosse verdade, ele voltaria como filho deles, ou seja, seu próprio neto. Entregou-lhes seu velho relógio de ouro, pedindo que o guardassem para ele. Disse também que o reconheceriam pelas marcas de nascença que a criança teria, e mostrou-lhes dois sinais: um no ombro e outro no antebraço, afirmando que seriam iguais. Meses mais tarde desapareceu no mar, durante uma tempestade.

Algum tempo depois a nora, Suzan, engravidou e teve seu nono filho, e a criança tinha dois sinais exatamente iguais e nos mesmos lugares dos sinais do avô. Mas o fato acabou caindo no esquecimento até que, aos 4 anos, o menino viu, por acaso, aquele velho relógio de ouro do avô, que a mãe havia guardado junto com suas joias. Imediatamente o agarrou, dizendo: olha, é o meu relógio!… e não queria largá-lo. Só depois de muita lágrima e escândalo conseguiram tirar-lhe o objeto, que ele continuava afirmando ser seu.

Dr. Stevenson tabulou todas as evidências reencarnatórias deste caso, observando que o menino, desde cedo, começara a demonstrar impressionantes semelhanças com o avô, tanto nos gostos, nas inclinações, nas pequenas manias, quanto nas aptidões. Ele demonstrava grande conhecimento sobre tudo o que se referia à pesca, informando, inclusive, quais eram as baías mais piscosas. E apresentava até mesmo um defeito no caminhar, jogando o pé direito para fora, exatamente como o velho George, que machucara a coxa quando jovem.

E como se não fossem suficientes todas as evidências apresentadas, surgiram outras. A primeira vez que avistou uma irmã de seu avô (o velho George) gritou com muita euforia: olha, a minha irmã!!! Além disso, ele se referia ao pai e aos tios paternos, como filhos dele, e se preocupava muito quando dois deles exageravam na bebida.”

Essas “memórias espontâneas” geralmente ocorrem em crianças, quando estão começando a falar. Elas fazem referências, de forma muito natural, a fatos e situações da encarnação anterior, como se a vida presente fosse apenas a sua continuação. Algumas se mostram revoltadas pela situação atual, como foi o caso de um garotinho nascido numa das castas mais pobres na Índia e dizia-se filho de família nobre. Os pesquisadores, seguindo as indicações que o menino dava, chegaram até a tal família, que residia a centenas de quilômetros de distância, comprovando tudo que ele dissera, inclusive nomes de parentes e conhecidos, assim como a época e a forma como havia morrido.

Tais recordações e marcas de nascença acontecem quando a nova reencarnação ocorre pouco tempo após a morte.

Outro pesquisador, dos mais destacados, foi o Professor Dr. Hemendra Nath Banerjee (1929-1985), Diretor do Departamento de Parapsicologia da Universidade de Rajasthan, Índia. No livro Vida Pretérita e Futura, ele relata seus 25 anos de pesquisas na área da reencarnação. Nele descreve seus achados em mais de 1.100 casos estudados não apenas na Índia, mas em diversos países. Afirma que “os casos descritos nesse livro não se baseiam no ouvir dizer nem em estórias de jornais; baseiam-se em pesquisas que fez através de rigorosos métodos científicos. Seu estudo sobre a reencarnação foi concebido à luz de várias hipóteses, tais como, a fraude, a captação de lembranças através de meios normais, e a percepção extrassensorial.

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OBS. Esse assunto, e MUITOS OUTROS, são tratados detalhadamente nos seguintes livros, disponíveis no site da Amazon:

Em português: O que acontece depois da Vida; em espanhol: Lo que ocurre después de la Vida; em ingles: What Happens After Life e de forma simplificada em: Nós e o Mundo Espiritual

OBS. Esses livros estão sendo repassados a preços irrisórios porque a este Grupo só interessa que esses conhecimentos alcancem a quem deles possa se beneficiar.

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