Mediunidade

A partir da metade do século XIX começou a ocorrer uma formidável eclosão de mediunidade sobre a Terra, suscitando fenômenos os mais impressionantes, visando sacudir a humanidade e levá-la a conscientizar-se das realidades espirituais.

Os estudiosos das coisas espirituais entendem que estamos vivendo o final de um ciclo evolutivo. Não o fim do mundo, mas sim, o fim de uma civilização ou de um ciclo na evolução da humanidade. E nesse processo de transição do ser humano para um nível mais elevado, a mediunidade desempenha um papel fundamental, porque lhe permite receber orientações, informações e esclarecimentos procedentes de fontes mais altas.

 É verdade que a mediunidade também é usada para o mal. É como tudo na vida, que pode ser usado para o bem e para o mal.

Todo ser humano possui um grau maior ou menor de mediunidade, ou seja, a capacidade de conectar-se de alguma forma com a dimensão espiritual. Todos “ouvem em suas mentes”, sugestões de espíritos, acreditando que tais ou quais pensamentos nasceram deles próprios. Isso ocorre quando há afinidades de ideias, ideais, emoções etc. Por exemplo, quando alguém está planejando efetuar um roubo, a natureza dos seus pensamentos atrai espíritos que tem as mesmas inclinações. Estes então passam a orientá-lo, falando junto a seus ouvidos, sugerindo-lhe ações, atitudes, meios etc. que o ajudarão a executar seus planos. Quando alguém cheio de ódio deseja vingar-se, a natureza das suas emoções atrai espíritos vingativos que irão orientá-lo e ajudá-lo a realizar sua vingança. Por outro lado, quando alguém pretende realizar alguma boa ação, terá como conselheiros espíritos do bem. Assim, as pessoas, mesmo sem ouvir o que os espíritos dizem, recebem tais ideias em suas mentes como se fossem seus próprios pensamentos, isto quando há sintonia entre ambos.

Também quando sem nenhum motivo sentimos medo, irritação, etc., isto pode significar a presença de algum espírito perturbador ou que não gosta de nós (nesses momentos importa orar, ou então desenvolver sentimentos de paz e de amor, para gerar barreiras vibratórias entre nós e o espírito que nos pretende perturbar); ou quando, de repente, também sem qualquer motivo, sentimos felicidade, um bem-estar, uma alegria inexplicável, é porque algum mentor de elevada condição, ou um espírito muito amado veio nos ver, nos abraçou, ou fez uma prece por nós, então sentimos essa vibração maravilhosa, diferente da nossa habitual.

Podemos chamar de “médiuns ostensivos”, os que possuem maior grau de mediunidade, como: os videntes e audientes, que podem ver e/ou ouvir espíritos; os de incorporação, que possibilitam a um espírito justapor-se a eles para que, utilizando-se de alguns dos seus recursos físicos possam manifestar-se através da fala. Em muitos casos os espíritos conseguem utilizar de forma mais plena os recursos do médium, como por exemplo, nos casos de cirurgias realizadas por eles.

Há também os médiuns de efeitos físicos, que são bem mais raros. Esses fornecem ectoplasma para as materializações. Ectoplasma é uma substância viscosa, esbranquiçada, quase transparente, evanescente sob a luz, da qual os espíritos se utilizam para se tornarem visíveis, tangíveis e audíveis na dimensão material, assim como também materializarem objetos trazidos da dimensão espiritual.

As reuniões realizadas sob a égide do Espiritismo não têm cunho ritualístico, são voltadas para o estudo dos mecanismos da vida e giram em torno de ensinamentos e orientações para a vivência do amor, da humildade, da paz, dos valores éticos e da prática do bem. A finalidade delas é essencialmente a de ajudar as pessoas em seu crescimento interior, em sua evolução espiritual.

As sessões mediúnicas não são abertas ao público, porque se destinam a ajudar espíritos sofredores e obsessores. Nelas ocorrem, muitas vezes, situações dramáticas, em que esses espíritos mostram as suas mazelas, expõe suas dores mais íntimas. Assim, não seria ético tratar desses casos diante de um público, geralmente leviano e à cata de emoções.

Nos meios espíritas tem-se como ensinamento: “dê de graça o que de graça recebeste“, ou seja, jamais receber qualquer tipo de remuneração ou recompensa por atividades mediúnicas.

Nos centros espíritas, assim como também em outros ninhos da fé, os espíritos do bem trabalham para ajudar aos que para ali acorrem. E sempre, na medida do “carma” de cada um, assim como, de seus merecimentos e de sua fé, eles são ajudados.

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OBS. Esta é uma amostra desse tema que se encontra na íntegra no livro “O que acontece depois da Vida”, que dá suporte a este Projeto e está disponível no site da Amazon, a preços irrisórios, porque a este Grupo só interessa que esses conhecimentos alcancem a quem deles possa se beneficiar:

Em português: O que acontece depois da Vida

Em espanhol: Lo que ocurre después de la Vida

De forma simplificada: Nós e o Mundo Espiritual

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